segunda-feira, 10 de novembro de 2008

ORGANIZAÇÕES E PESSOAS

• Análise do atual ambiente organizacional do prisma individual e organizacional

Alinhamento estratégico: pessoas e organizações
As atuais difíceis condições de vida levam o indivíduo a desenvolver estratégias especializadas de ação para conseguir uma posição no mercado. O acirramento da competição e a diminuição da oferta de vagas no mercado de tradicional caracterizam um ambiente social tenso e excludente. A incorporação de novas tecnologias aos processos produtivos e gerenciais demandam um novo profissional; a interpenetração maciça de valores culturais heterogêneos, interesses econômicos diversos e a disseminação conflituosa de padrões comportamentais globalizados de ensejam o advento de uma cultura gerencial multidisciplinar e contraditória, imprimindo nova dinâmica às relações sociais e engendrando uma cultura organizacional tensa e multiforme.
As profundas mudanças estruturais que se verificam em, praticamente, todos os setores do mercado revelam desníveis marcantes entre a oferta da força de trabalho e sua demanda tecnologizada. A incapacidade de o Estado responder com agilidade às pressões do mercado denota um imobilismo aparente; na prática, ocorrem intensos esforços organizacionais visando à minimização de tais defasagens. A estrutura de ensino tradicional é ineficaz e incapaz de produzir o saber e as habilidades exigidas pela nova economia com a mesma intensidade da demanda.
Alguns setores respondem mais agilmente, mas os resultados são tímidos. A virtualização da economia se consolida e a emergência de uma cibersociedade parece inexorável, embora em condições extremas de desigualdades em nível social.

O acesso democrático à informação é questão estratégica, quando considerada do ponto de vista da soberania nacional, e
esta se encontra sob pressões diversas decorrentes da interconetividade potencial que a nova ordem social internetizada estabelece. Essa condição pode gerar desdobramentos imprevisíveis, fato que requer monitoramento constante do desenrolar dos fatos, objetivando criar e manter condições efetivas de competitividade.

A sociedade brasileira é contraditória e desigual e, no que refere-se à inclusão digital, a situação é grave. O país precisa, para se tornar competitivo nesta nova economia, minimizar ao máximo os assombrosos níveis de exclusão digital que o caracteriza. Uma conseqüência marcante desse processo é a concorrência entre grupos econômicos, em nível global, e a procura por cérebros capazes de elaborarem e implementarem projetos que alterem qualitativamente o status quo. Essa competição recrudesce e estimula novas e sucessivas corridas aos mercados tradicional e virtual. Por isso a qualificação técnica, o conhecimento do mercado competitivo e a qualificação gerencial são estruturas decisivas para os sucessos organizacional e pessoal. Isto significa que a competição pelo sucesso se sofisticará crescentemente e variáveis vinculados ao relacionamento humano e conhecimento técnico tendem a se tornar hegemônicas na nova economia.

Vivemos a era do capital intelectual, da economia do conhecimento, das universidades corporativas e da hipercompetição entre organizações de todos os tipos. No entanto, o bem mais demandado é a pessoa bem preparada, dotada de habilidades cujas ações sejam capazes de produzir impactos setoriais, através da aplicação de suas idéias e de ações empreendedoras. Essa nova etapa do capitalismo demanda o concurso de especialistas multidisciplinares, capazes de
produzirem estratégias e agirem de forma integradora. Estes novos líderes serão agentes de integração sócio-organizacional e estarão, inexoravelmente, a serviço da sincretização cultural em nível organizacional.
Deverão estabelecer novos padrões de consumo e de comportamento, que se reproduzirão via massificação, primando, pela originalidade; ainda que tenham alcance setorial, ou, mesmo,
local . A realidade sócio-cultural se manifesta de forma muito complexa. Entretanto, pode ser, metodologicamente, apreendida por, pelo menos, três diferentes prismas:
a) pela lógica analítica que viabiliza a capacidade de o fenômeno de a globalização capitalista encampar todos os aspectos da vida;
b) pela lógica dos que percebem a capacidade de reação
e negação à força da globalização e seu impacto sobre as microrrelações sociais, reforçando a ação das culturas locais;
c) finalmente, um terceiro foco que procura entender as interconexões culturais que se estabelecem a partir da interpenetração cultural quer de origem exógena, ou de força motriz endógena e que resultam na consolidação de novas formas de interação e situações sociais transitórias, relações sociais efêmeras, circunstanciais, cujas conseqüências sociais e políticas, no longo prazo, ainda são imprevisíveis.
Essa realidade configura um cenário que permite a elaboração de um planejamento baseado em tendências, ou possibilidades reais. O que enseja a possibilidade de se monitorar a realidade, acompanhando o desdobramento dos fatos em relação aos objetivos almejados. Para tanto, é necessária a devida competência técnica, o domínio da tecnologia necessária e o envolvimento político e organizacional adequados.

Enfim, é possível analisar a realidade social sobre vários
ângulos. Todavia parece ser consenso que:

1) A forma de produção do saber e de sua aplicação no mercado de trabalho exige um novo modelo, cuja aplicação gere menos defasagens entre a teoria e a prática;
2) As relações entre as organizações que produzem o saber e as que o aplicam para a transformação industrial mudarão radicalmente;
3) A tendência predominante é não haver mais essa
dicotomia entre saber teórico e o conhecimento aplicado.

A aproximação entre quem produz e quem usa o saber
é cada vez maior. As empresas se aliam às universidades, via centros de pesquisa e projetos especiais. As universidades exportam seu knowhow para a empresas produzirem seu próprio saber. As universidades vão ao mercado, por meio de fundações e centros
de pesquisa, captando recursos capitalisticamente. A concorrência para vender o saber é comercial e seu mercado é multimilionário.

Nesse novo ambiente competitivo, as formas de ensino tradicionais, que preconizam a formação de um profissional desvinculado da realidade, preocupado apenas com a produção do saber, e a reflexão crítica descomprometida da aplicação prática, parecem seriamente atingidas pela falta de recursos e, mesmo, de interesse político para a manutenção dessa estrutura formal de ensino.
Em contrapartida, surgem - no mercado – profissionais formados por instituições privadas, cujos serviços estão mais focados no treinamento, na preparação técnica e psicológica para a competição no seletivo mercado de trabalho atual. Assim, as corporações buscam, para ocuparem seus cargos de gerentes, profissionais, geralmente jovens, bem preparados tecnicamente e poliglotas, que dominem a linguagem informacional, e terem visão mercadológica da realidade. Precisam produzir lucros e serem capazes de trabalhar sob extrema pressão para produzirem resultados concretos. Esse é o ambiente de trabalho atual, em todos os níveis.
Mesmo nas áreas consideradas mais leves, como a do lazer e do entretenimento, o perfil empreendedor prevalece, pois a dinâmica do mercado é intensa e a concorrência é global em praticamente todos os setores da economia. A incorporação de técnicas de marketing às ações individuais para a promoção pessoal tornou-se uma grande vantagem competitiva em um ambiente que prima pela anonimalização e pela conseqüente luta por um bom posicionamento no mercado.

O Marketing Pessoal está se tornando um complemento para
a formação profissional e o desenvolvimento pessoal, mais em nível autodidático, embora muitas Instituições de ensino profissionalizante já adotem essa disciplina e muitos autores publiquem livros sobre os diversos aspectos do tema. É possível que em poucos anos essa disciplina, que é uma especialização do Marketing aplicado à área de RH, seja incorporada aos programas de formação de pessoas dos cursos de Administração, de Psicologia, de Comunicação, de Ciências Políticas e outros, em nível de graduação. Marketing significa mercadejar, fazer o mercado, estimular relações de troca, de consumo. O marketing pessoal expressa a necessidade de promover a pessoa no ambiente de negócios, no mercado.
O mercado deve ser visto como uma categoria social mais abrangente e exprime a realização da vida, desde a concepção até a despedida. Todos os aspectos da vida, inclusive da morte, são ritualizados pelas diversas sociedades humanas, constituindo negócios e ambientes próprios para a concretização desses rituais que se manifestam carregados de sentimentos variados, configurando o chamado mercado do marketing pessoal. A motivação pessoal, pelo sucesso, é inerente à vida humana. O ser humano desenvolveu todas as capacidades possíveis para atender suas necessidades e realizar seus sonhos.
A essência do capitalismo se expressa pelo acesso ao consumo
e pela exclusão ao mesmo, e esse sistema agora se vê diante de um dilema estrutural: como manter a exclusão ao consumo se a concorrência entre os grandes oligopólios se intensifica? São características da competição atual, poderosas estratégias de sedução, visando ocupação de espaço na mente do consumidor e a busca intensa por novos prospects –cliente potencial-, ambos são fundamentais para a sobrevivência e preservação das empresas. A possibilidade de personalização do atendimento (customização), os novos mercados e negócios nos setores da logística, do varejo, do e-business, e-comerce, elearning, “e-tudo”, viabilizam, em tese, o consumo total, mas exigem a democrática distribuição de renda para financiar o consumo em todos os níveis sociais e dinamizar a economia global e micro setorialmente. Esse é o cerne do dilema do capitalismo do prisma da conquista de consumidores: criar mercados e incluir consumidores. Como fazer para isso se tornar realidade?
O presente mercado potencial de seis e meio bilhões de consumidores é um desafio moderno que os Oligopólios terão que vencer. Esse dilema é antigo, mas com o aparecimento da Tecnologia de Informação e comunicação como nova variável - ator decisivo nesse jogo, ele muda de configuração. A Tecnologia de Informação viabilizou a Internet e seu impacto se estende por todos os setores da vida, e essa grande transformação está apenas no começo. São imprevisíveis as conseqüências geradas pelas infinitas possibilidades de aplicação do saber e da tecnologia ao mercado de consumo. A diversidade social, a fragmentação de mercados em contraposição à massificação anonimalizante da globalização, e a crescente força de mercado do indivíduo consumidor, como estrutura social dotada do poder de escolha gerada pelo excesso de oferta entre os competidores, pode configurar um cenário de negócios complexo e multivariado, com um dinamismo e fugacidade sem precedentes históricos. Caminhamos para uma economia aprofundada exponencialmente do prisma da
competição e cheia de possibilidades de crescimento para as empresas, desde que se dotem de saberes técnicos e competências gerenciais capazes de captar tendências de consumo, elaborem e programem as estratégias adequadas à sua sobrevivência. O que se prevê é o crescimento exponencial da competição e seu impacto contundente sobre todos os setores da sociedade.

A Cibersociedade demanda um novo ser social. A educação virtualizada e as técnicas de mercado aplicadas ao produto humano tendem a fortalecer a dinâmica dessa sociedade ciberespetacular, embora ainda existam grandes abismos sociais entre as economias e as culturas nacionais. Surgirão novos serviços, novas aplicações a velhos saberes, como, por exemplo, a psicanálise aplicada às neuroses cibernetizadas e a nutrição aplicada aos alimentos transgênicos.
Politicamente, a bioética se estrutura para avaliar o fenômeno da clonagem e seu impacto social. Essas mudanças configuram um novo e fascinante tempo, no qual a realidade social se enriquece fenomenologicamente e o homem se torna cada vez mais um ser perplexo ante a sua capacidade de gerar novas aplicações para o saber humano e sua incapacidade para resolver problemas sociais seculares.

O Marketing Pessoal é vital para o sucesso e a felicidade
de quem o usa bem e corretamente, pois permite a instrumentalização de poderosas redes de relacionamento e conexão, bem como o estabelecimento de estratégias de vida que levam à felicidade e ao sucesso pessoal. O sucesso não se caracteriza apenas pelo fato de ganhar dinheiro, mas sim pela capacidade de realizar projetos pessoais relevantes. Ser bem sucedido é ser capaz de transformar um sonho relevante em realidade. A intensidade da relevância depende de cada ponto de vista, cada pessoa tem o seu grau de relevância, que se expressa diferentemente em cada momento da vida, por isso o sucesso é relativo. O que é estrutural é o fato de que todos podem, durante sua vida, realizar seus projetos pessoais. Esse é o encanto do marketing pessoal.
Segundo Kazuo Inamori a fórmula do sucesso é entusiasmo versus maneira de ver. Daí, o fato de cada pessoa poder resolver seus problemas pessoais.

LIDERANÇA BASEADA EM RESULTADOS

A liderança, como fenômeno social, tem sido objeto de estudo sob diversos enfoques acadêmicos. Destacam-se estudos realizados por cientistas sociais abordando a liderança num sentido macro, o da ação de grandes líderes políticos e outros desenvolvidos por analistas de negócios, que se concentram na trajetória de sucesso de líderes empresariais. Todos esses estudos são relevantes, porque revelam histórias de pessoas que se tornaram referência pública e são exemplos de vida.
Recentemente, no âmbito das organizações, a questão da liderança assumiu outra conotação, tornando-se mais abrangente e perpassando diversos níveis organizacionais. Essa situação decorre, seguramente, das mudanças impostas pelo ambiente competitivo externo e que incide fortemente sobre as relações intraorganizacionais. As relações entre pessoas, equipes e instituições tornaram-se mais dinâmicas e complexas, refletindo aspectos inéditos de uma cultura organizacional que se constrói sob a égide da competição externa e interna, mas baseada, paradoxalmente, na cooperação inter e intra-equipes e até interinstituições.
Atualmente, a realidade organizacional torna-se um mosaico multidimensional e de difícil percepção. Seu entendimento demanda acurado senso analítico com foco tanto no ambiente interno quanto externo. A muldiversidade decorrente da competição organizacional para a conquista de mercados e a fidelização de clientes, visando preservar as organizações, caracteriza uma etapa do capitalismo sem precedentes históricos. A convergência de saberes multidisciplinares aplicados às organizações demonstram o potencial de negócios que incide sobre as mesmas, na forma de consultoria e variadas formas de negócios. Todas têm o objetivo de alavancar negócios, otimizar o desempenho organizacional e viabilizar a necessária agilidade para produzir os resultados esperados pelos estrategistas organizacionais.
Esta realidade expressa a demanda por um perfil profissional capaz de promover relações humanas no ambiente interno focadas na missão da organização. Assim se concretiza a política organizacional, que se define pela disputa entre grupos internos às organizações para a realização da missão e construção da visão de futuro organizacional. Essa se expressa de forma antagônica à política convencional, que se caracteriza pela disputa entre grupos privados pelo controle do patrimônio público. A dinâmica política interna às organizações se contrapõe às ações da política não organizacional, cujo objetivo é a captura das organizações – sobretudo as públicas, para a consecução de objetivos que, normalmente, não são convergentes com as expectativas intraorganizacionais.
A carência por um padrão comportamental humano baseado numa perspectiva competitiva e cooperativa remete a uma nova lógica de funcionamento das organizações - que se pretendem competitivas, aquela cujo foco principal é a visão organizacional convergente. A construção dessa visão organizacional é um desafio gerencial estratégico, pois requer que a cúpula organizacional privilegie o público interno com a mesma intensidade que se foca no ambiente externo, quando se quer conquistar e manter mercados.

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As descobertas da escola de relações humanas derivadas da busca da produtividade organizacional em condições ambientais supostamente mais favoráveis (experiências de Hawthorne) se exponenciaram com a competição gerada pela globalização. A identificação de grupos informais nas organizações e a conseqüente hierarquia informal de decisões revelaram um conflito estrutural e intrínseco à dinâmica organizacional. O embate entre autoridade formal e a liderança informal. Esse conflito denota também aspectos difíceis de serem percebidos ao olhar comum da cultura organizacional.

Durante todo o período industrial, no qual a força de trabalho humano era baseada no esforço físico aliado a processos produtivos padronizados, engendrou-se um sistema produtivo com uma lógica própria, alimentada pela conjugação entre trabalho braçal repetitivo, linhas de produção padronizadas e processos organizacionais baseados em tarefas. Configurou-se um sistema micro segmentado e estruturalmente formatado conforme o ideal tayloriano, que privilegiava esse tipo de organização produtiva e adotava um sistema que recompensava o trabalho monetariamente, a filosofia do homo ecconomicus .
Esse período influenciou profundamente a sociedade industrial estimulando a reprodução de sua cultura, de forma diferenciada , em diversos níveis sociais, mas mantendo sua lógica e visão de mundo. O mundo industrializado ensejou a visão unidimensional da realidade e formatou imensos mercados de consumidores de produtos padronizados, massificando comportamentos,expectativas de satisfação de desejos e até de projetos de vida, que em síntese, reproduziam a lógica do consumismo material com acesso diferenciado, baseado num sistema de classes sociais.
Esse período sofreu grandes transformações ao longo do século XX, mas a partir da década de 1970 essas mudanças se intensificaram. Alvin Tofler registrou essa mudança de forma magistral na sua obra O Choque do Futuro.
Pode-se considerar que a era da descartabilidade iniciou na década de trinta do século XX, quando os estrategistas de negócios e marketing começaram a influenciar o pensamento econômico alterando a lógica da teoria econômica clássica (Gracioso), que privilegiava as categorias produção e distribuição (aqui vista como estoque e toda a lógica de funcionamento de uma estrutura produtiva baseada em paradigmas tais que tornavam hegemônico o comportamento do consumidor que buscava, se movimentava – em busca de mercadorias para consumir). A teoria econômica desconsiderava a importância da categoria consumo. Na prática isso resultava na precariedade no acesso ao consumo, não havia crédito, nem mecanismos comerciais e financeiros que favorecessem ao consumo. Esta condição fazia com que o a economia se estagnasse. Do prisma do marketing, a produção de mercadorias que durassem décadas e que fossem colocadas à disposição dos mesmos segmentos de mercado (ao invés de se criar novos mercados, engendrando novas oportunidades de negócios, aumentando a segmentação em todos os sentidos), resultou na saturação desses ambientes de negócios. O resultado foi uma crise sem precedentes.
A percepção de que era necessário estimular o consumo, diminuir o ciclo de vida dos produtos e concentrar aspectos de qualidade dos mesmos a valores vinculados a estilos de consumo, a apelos emocionais, configurando novos perfis de consumo foi decisiva para mudar a dinâmica do sistema econômico sob o prisma do consumo, do acesso a bens e mercadorias. Evidentemente que o resultado desta mudança beneficiou todas as estruturas produtivas, distributivas e consumistas. A sociedade de consumo mudou sua cultura, adaptou seu comportamento a novas demandas derivadas principalmente da mudança estrutural na percepção da categoria tempo. A vida tornou-se mais rápida em seus processos sociais e relacionais. O ritmo da sociedade de consumo aumentou significativamente. O excesso de produção em todos os setores econômicos, com ênfase nos mercados culturais, onde a informação e a sazonalidade eram estruturas poderosas para influir no comportamento do consumidor, alterou o ritmo de funcionamento da sociedade e engendrou nos aspectos culturais. Surge a descartabilidade como estratégia de mercado. Essa estratégia sofreu muitas modificações ao longo dos últimos cinqüenta anos e, na virada do milênio, tornou-se obsolescência programada, estratégia de negócios que se hegemoniza na presente década, atingindo setores da alta tecnologia até o varejo. Mas é sobretudo na moda e na TI onde se verifica sua forma modeladora de negócios e comportamentos de consumo.
O uso de toda as ferramentas de comunicação, principalmente da publicidade e do merchandising juntamente com o conhecimento do comportamento do consumidor a partir da psicologia e do marketing, tornou a sociedade hipermoderna, conforme definiu Lipovetsky, efêmera na relação com valores, pautas de comportamento e consumo. Esse pensador defende o argumento de que a felicidade não tem nada a ver com a posse de bens materiais. Fato que parece contraditório, uma vez que sua tese estabelece uma relação entre aquisição de luxo e ilusão de compra de pequenas fatias de felicidade. Para Lipovestky tanto uma coisa como outra são verdadeiras. As pessoas se sentem melhor possuindo um objeto que consideram “um luxo” e se julgam felizes por isso. Não há por que condenar esse prazer. Luxo não traz felicidade, mas indica caminhos para se chegar mais perto dela. E isso independe da genuinidade dos produtos consumidos. Afirma que a vida material por si só não é capaz de trazer a felicidade às pessoas, mas também quando era proibido sentir prazer com bens terrenos as pessoas não eram – igualmente, felizes, tampouco quando se vivia o ascetismo voltado para o paraíso eterno e se doava bens à igreja para garantir a felicidade depois da morte.
Vivemos numa sociedade hipermoderna, onde tudo é descartável, mas que traz conforto e permite a um operário sonhar com uma viagem de férias, um carro, uma televisão. Aos que argumentam que as sociedades atuais são mais superficiais contrapõe argumentando que a nobreza do antigo regime também era superficial e que luxo reduziu o fanatismo e que bens de consumo mais acessíveis alargaram as classes médias da Europa, América e Japão. Uma viagem, o conforto de uma casa elegante, a marca de consumo, mesmo falsificada, mas que iguala as classes, sob alguns aspectos, democratiza a sociedade. O acesso ao supérfluo deve ser um direito assegurado à sociedade para atender ao enorme jogo de aspirações, ainda que os produtos não sejam de primeira classe. Lipovestky coloca que a dependência ao consumo é ruim, quando o consumidor se torna escravo do consumismo e não se sente feliz com que o acessa. Certamente o luxo não traz a felicidade e o anseio por ele pode gerar angústia e sofrimento, mas a democratização dos bens de consumo elevou a qualidade de vida e o gosto estético, melhorou o nível de relação das pessoas com as instituições culturais. Para ele o luxo pode trazer frustração pelo não acesso, mas pode promover a melhoria da vida das pessoas.



A economia se estrutura para dar vazão às demandas de consumo próprias desse tempo. A estrutura sofisticada e complexa da economia de serviços com toda sua cadeia de agregação de valor é a própria cristalização dessa era que tende a valorizar crescentemente o conhecimento, o bem estar, o entretenimento e a indústria cultural com todas suas multidimensões. O estilo de vida individual manifesto em sociedade emerge como valor de mercado, induzindo setores da economia a se especializarem no atendimento de demandas pontuais de consumo. Tudo voltado para a construção da identidade individual e a satisfação de projetos existenciais individuais.
O advento de uma era de serviços revela o aprofundamento da competência dos setores fornecedores de satisfação de necessidades de consumo e viabilizar um mundo no qual as pessoas podem ser mais felizes, principalmente no que se refere a condições materiais e institucionais. Isto significa que mesmo no que se refere ao desenvolvimento espiritual, surge uma gama muito diversificada de instituições especializadas com serviços e produtos diferenciados, para servirem a clientes com interesses diversificados.

O grande desafio da contemporaneidade é político. De distribuição justa. De criação de novos mercados e incorporar novos consumidores e fornecedores e estabelecer a conexão entre sistemas sociais especializados em satisfação de necessidades humanas não massificadas, heterogêneas. O século XXI será o século da logística. A capacidade de viabilizar o atendimento de necessidades de consumo é um desafio gerencial estratégico e se refere a ação dos Estados, que deverão criar condições para a sejam implantadas regras de funcionamento eqüitativas, políticas de eqüidade, que viabilizam a distribuição justa de bens e serviços, sem nivelar o acesso por baixo, mas focando em estilos e premissas existenciais diferenciadas.
A sociedade hipermoderna será multidiversificada, cuja identidade será camaleônica (camaguru) e a satisfação das pessoas tende a se dar principalmente pelo acesso a bens e serviços instantâneos. O mundo da efemeridade tende a se tornar hegemônico e, por mais paradoxal que pareça, reforçará a identidade individual.


A análise de Jeremy Rikfin em A era do acesso coloca as premissas desse novo paradigma.
A relação entre a estrutura produtiva (fornecedores) e a consumidora (clientes) tornou-se uma relação com forte componente político, uma vez que a segmentação multidiversificada dos mercados de consumo empresta mais poder, no processo de decisão de consumo, aos consumidores – como estrutura social -. A realidade atual é bem diferente daquela que se estruturou durante o início do século XX, quando a estrutura produtiva estava no comando. Naquele período, o consumidor se obrigava a consumir o que era produzido. Mesmo se quisesse


Na prática os gerentes, os líderes organizacionais e até o cidadão comum sofrem o impacto da necessidade de liderar processos, decidir e imprimir novo ritmo ao seu ambiente de trabalho e à própria vida. A realidade atual expressa uma complexidade sem precedentes históricos e resulta da interpenetração de culturas e de mercados. Os ambientes de trabalho sofrem modificações profundas, atingindo sobretudo os estilos de vida e de produção. Ocorre uma transição estrutural nas diversas culturas organizacionais e, conseqüentemente, na forma como as pessoas se organizam para produzir. Um reordenamento qualititativo na forma de organizar e produzir configura um novo ambiente de trabalho em, praticamente, todos os níveis organizacionais.
Durante boa parte do século XX, as organizações públicas e até algumas privadas, privilegiaram um perfil profissional submetido à lógica burocrática, reativa e desconectada das demandas do ambiente externo. Isso significou, antes de tudo, que as organizações não estavam focadas nos seus diversos públicos. A competição entre as organizações ainda não acontecia num ritmo acelerado, a ponto de interferir na cultura organizacional. Esta se mantinha reativa e se expressava através de mecanismos relacionais que desprivilegiavam o cliente, o usuário, o consumidor.
A partir de meados da década de oitenta do século passado, mudanças estruturais começaram a acontecer, impactando as organizações profundamente. O processo de redemocratização em nível internacional. O rompimento de fronteiras políticas, econômicas e a abertura de novos mercados, pressionados pela força dos interesses multinacionais, à época, aliados à expansão da telemática, imprimiu novo ritmo às organizações.
O impacto da tecnologia de informação sobre o funcionamento organizacional levou a um reordenamento na estrutura produtiva de todos os mercados. O acirramento da competição entre as organizações causou mudanças profundas no nível psicossocial nas organizações. Estas começaram a ter que prospectar seus clientes de forma proativa. Houve ruptura de paradigmas históricos, ou seja, muitos modelos de produção entraram em crise.

O atual ritmo competitivo é intenso e os sistemas referenciais, tanto no que se refere a saberes e habilidades, como no que diz respeito à própria percepção da realidade, estão sendo questionados o tempo todo. A eficácia dos sistemas gerenciais tornou-se um imperativo para o sucesso organizacional. Isso significa que a estrutura de comando nas organizações precisam ter capacidade de análise estratégica e conhecer profundamente a realidade de sua organização. Os fluxos de informação nos sistemas hierquizados revelam um ritmo que expressa, acima de tudo, lentidão e desconexão com o ambiente externo que é, por natureza, complexo e irregular. Exigir que a organização se mantenha num ritmo diferente do esperado é, no mínimo, uma perigosa miopia gerencial. Essa falha tem eliminado várias organizações do mercado competitivo. E, por conseqüência, gerado milhões de desempregados.

O questionamento entre eficácia do perfil gerencial tradicional e do líder organizacional está na ordem do dia dos pensadores sobre gestão. O gerente é necessário até um limite, pois sua capacidade de análise e comando não pode mais se restringir ao operacional. Cabe a eles, como líderes de equipe, ampliar o raio de ação de seu micronegócio organizacional. Na prática, um novo agente organizacional tornou-se vital para o sucesso gerencial : o cliente interno e seu atendimento. Somente a percepção e o entendimento pleno do funcionamento da estrutura produtiva na qual as equipes estão inseridas é que permitirão ao gerente ascender a líder organizacional, uma função estratégica. A ampliação do raio de percepção e entendimento demanda exponenciação no relacionamento interno e conhecimento do negócio final da organização. Essa lógica sempre esteve presente nas organizações, mas estruturada fragmentadamente e administrada por partes. Pertence a um modelo de gestão que se revelou incapaz de acompanhar as mudanças estruturais que ainda acontecem nas organizações numa velocidade cada vez maior.

Somente profissionais capacitados a entender a dinâmica interna de suas organizações e capazes de estabelecer elos com o ambiente externo em várias dimensões é que poderão realizar o alinhamento estratégico entre sua organização e seus mercados e públicos alvos.
O alinhamento estratégico é um imperativo da atualidade e visa, antes de tudo, evitar defasagens entre a ação organizacional e as expectativas do mercado. É vital para a sobrevivência em ambiente competitivo. Mas só pode ser implementado se houver uma mudança estrutural na cultura organizacional. Durante quase todo o século passado a visão que os gerentes e administradores tinham de sua organização estava concentrada na lógica produtiva, sem atentar para a estrutura do consumo. Tampouco avaliaram corretamente o impacto da TI nos processos produtivos e, principalmente, no comportamento do consumidor. Uma gama variável de fatores gerou muitos desalinhamentos, tirando competitividade organizacional e gerando imensos prejuízos para os negócios.

Todas as dificuldades que as organizações enfrentaram não se comparam ao desafio atual: construir uma cultura organizacional competitiva e capaz de viabilizar a convergência de expectativas de sucesso profissional com a missão da organização. A expectativa é por líderes organizacionais. Mas, como funcionarão esses líderes? É preciso modificar estruturas organizacionais, regras de funcionamento e todos os sistemas gerenciais que resultam numa cultura organizacional. A tendência mais visível no ambiente competitivo atual é que a construção de uma cultura competitiva se torne mais que um desafio gerencial é um imperativo para a sobrevivência. Mas terá que ser basear numa nova estrutura organizacional que estimule a competição cooperativamente. Esse é o desafio! Daí, o estudo da liderança baseada em resultados se tornar tão relevante.

A liderança baseada em resultados requer postura e visão de futuro diferentes. É vital o planejamento de ações, definição de metas e controles objetivos, além da avaliação sistemática do desempenho individual e de equipes.

A construção de um estilo de vida e de gestão baseados em princípios e focados nos resultados previstos é uma demanda estratégica da atualidade. Para tanto, é necessário avaliar:

O perfil pessoal
O ambiente organizacional (a estrutura de poder)
O ambiente externo (as regras e o funcionamento dos mercados)

Em seguida, é preciso treinar até a exaustão, para conseguir mudar o comportamento individual e organizacional. Isso é muito difícil. Mas, necessário.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

1.A Divina Comédia -Dante Alighieri
2.A Comédia dos Erros -William Shakespeare
3.Poemas de Fernando Pessoa -Fernando Pessoa
4.Dom Casmurro -Machado de Assis
5.Cancioneiro -Fernando Pessoa
6. Romeu e Julieta -William Shakespeare
7. A Cartomante -Machado de Assis
8. Mensagem -Fernando Pessoa
9. A Carteira -Machado de Assis
10. A Megera Domada -William Shakespeare
11. A Tragédia de Hamlet, Príncipe da Dinamarca -William Shakespeare
12. Sonho de Uma Noite de Verão -William Shakespeare
13. O Eu profundo e os outros Eus. -Fernando Pessoa
14. Dom Casmurro -Machado de Assis
15. Do Livro do Desassossego -Fernando Pessoa
16. Poesias Inéditas -Fernando Pessoa
17. Tudo Bem Quando Termina Bem -William Shakespeare
18. A Carta -Pero Vaz de Caminha
19. A Igreja do Diabo -Machado de Assis
20. Macbeth -William Shakespeare
21. Este mundo da injustiça globalizada -José Saramago
22. A Tempestade -William Shakespeare
23. O pastor amoroso -Fernando Pessoa
24. A Cidade e as Serras -José Maria Eça de Queirós
25. Livro do Desassossego -Fernando Pessoa
26. A Carta de Pero Vaz de Caminha -Pero Vaz de Caminha
27. O Guardador de Rebanhos -Fernando Pessoa
28. O Mercador de Veneza -William Shakespeare
29. A Esfinge sem Segredo -Oscar Wilde
30. Trabalhos de Amor Perdidos -William Shakespeare
31. Memórias Póstumas de Brás Cubas -Machado de Assis
32. A Mão e a Luva -Machado de Assis
33. Arte Poética -Aristóteles
34. Conto de Inverno -William Shakespeare
35. Otelo, O Mouro de Veneza -William Shakespeare
36. Antônio e Cleópatra -William Shakespeare
37. Os Lusíadas -Luís Vaz de Camões
38. A Metamorfose -Franz Kafka
39. A Cartomante -Machado de Assis
40. Rei Lear -William Shakespeare
41. A Causa Secreta -Machado de Assis
42. Poemas Traduzidos -Fernando Pessoa
43. Muito Barulho Por Nada -William Shakespeare
44. Júlio César -William Shakespeare
45. Auto da Barca do Inferno -Gil Vicente
46. Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa
47. Cancioneiro -Fernando Pessoa
48. Catálogo de Autores Brasileiros com a Obra em Domínio Público -Fundação Biblioteca Nacional
49. A Ela -Machado de Assis
50. O Banqueiro Anarquista -Fernando Pessoa
51. Dom Casmurro -Machado de Assis
52. A Dama das Camélias -Alexandre Dumas Filho
53. Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa
54. Adão e Eva -Machado de Assis
55. A Moreninha -Joaquim Manuel de Macedo
56. A Chinela Turca -Machado de Assis
57. As Alegres Senhoras de Windsor -William Shakespeare
58. Poemas Selecionados -Florbela Espanca
59. As Vítimas-Algozes -Joaquim Manuel de Macedo
60. Iracema -José de Alencar
61. A Mão e a Luva -Machado de Assis
62. Ricardo III -William Shakespeare
63. O Alienista -Machado de Assis
64. Poemas Inconjuntos -Fernando Pessoa
65. A Volta ao Mundo em 80 Dias -Júlio Verne
66. A Carteira -Machado de Assis
67. Primeiro Fausto -Fernando Pessoa
68. Senhora -José de Alencar
69. A Escrava Isaura -Bernardo Guimarães
70. Memórias Póstumas de Brás Cubas -Machado de Assis
71. A Mensageira das Violetas -Florbela Espanca
72. Sonetos -Luís Vaz de Camões
73. Eu e Outras Poesias -Augusto dos Anjos
74. Fausto -Johann Wolfgang von Goethe
75. Iracema -José de Alencar
76. Poemas de Ricardo Reis -Fernando Pessoa
77. Os Maias -José Maria Eça de Queirós
78. O Guarani -José de Alencar
79. A Mulher de Preto -Machado de Assis
80. A Desobediência Civil -Henry David Thoreau
81. A Alma Encantadora das Ruas -João do Rio
82. A Pianista -Machado de Assis
83. Poemas em Inglês -Fernando Pessoa
84. A Igreja do Diabo -Machado de Assis
85. A Herança -Machado de Assis
86. A chave -Machado de Assis
87. Eu -Augusto dos Anjos
88. As Primaveras -Casimiro de Abreu
89. A Desejada das Gentes -Machado de Assis
90. Poemas de Ricardo Reis -Fernando Pessoa
91. Quincas Borba -Machado de Assis
92. A Segunda Vida -Machado de Assis
93. Os Sertões -Euclides da Cunha
94. Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa
95. O Alienista -Machado de Assis
96. Don Quixote. Vol. 1 -Miguel de Cervantes Saavedra
97. Medida Por Medida -William Shakespeare
98. Os Dois Cavalheiros de Verona -William Shakespeare
99. A Alma do Lázaro -José de Alencar
100. A Vida Eterna -Machado de Assis
101. A Causa Secreta -Machado de Assis
102. 14 de Julho na Roça -Raul Pompéia
103. Divina Comedia -Dante Alighieri
104. O Crime do Padre Amaro -José Maria Eça de Queirós
105. Coriolano -William Shakespeare
106. Astúcias de Marido -Machado de Assis
107. Senhora -José de Alencar
108. Auto da Barca do Inferno -Gil Vicente
109. Noite na Taverna -Manuel Antônio Álvares de Azevedo
110. Memórias Póstumas de Brás Cubas -Machado de Assis
111. A 'Não-me-toques'! -Artur Azevedo
112. Os Maias -José Maria Eça de Queirós
113. Obras Seletas -Rui Barbosa
114. A Mão e a Luva -Machado de Assis
115. Amor de Perdição -Camilo Castelo Branco
116. Aurora sem Dia -Machado de Assis
117. Édipo-Rei -Sófocles
118. O Abolicionismo -Joaquim Nabuco
119. Pai Contra Mãe -Machado de Assis
120. O Cortiço -Aluísio de Azevedo
121. Tito Andrônico -William Shakespeare
122. Adão e Eva -Machado de Assis
123. Os Sertões -Euclides da Cunha
124. Esaú e Jacó -Machado de Assis
125. Don Quixote -Miguel de Cervantes
126. Camões -Joaquim Nabuco
127. Antes que Cases -Machado de Assis
128. A melhor das noivas -Machado de Assis
129. Livro de Mágoas -Florbela Espanca
130. O Cortiço -Aluísio de Azevedo
131. A Relíquia -José Maria Eça de Queirós
132. Helena -Machado de Assis
133. Contos -José Maria Eça de Queirós
134. A Sereníssima República -Machado de Assis
135. Iliada -Homero
136. Amor de Perdição -Camilo Castelo Branco
137. A Brasileira de Prazins -Camilo Castelo Branco
138. Os Lusíadas -Luís Vaz de Camões
139. Sonetos e Outros Poemas -Manuel Maria de Barbosa du Bocage
140. Ficções do interlúdio: para além do outro oceano de Coelho Pacheco. -Fernando Pessoa
141. Anedota Pecuniária -Machado de Assis
142. A Carne -Júlio Ribeiro
143. O Primo Basílio -José Maria Eça de Queirós
144. Don Quijote -Miguel de Cervantes
145. A Volta ao Mundo em Oitenta Dias -Júlio Verne
146. A Semana -Machado de Assis
147. A viúva Sobral -Machado de Assis
148. A Princesa de Babilônia -Voltaire
149. O Navio Negreiro -Antônio Frederico de Castro Alves
150. Catálogo de Publicações da Biblioteca Nacional -Fundação Biblioteca Nacional
151. Papéis Avulsos -Machado de Assis
152. Eterna Mágoa -Augusto dos Anjos
153. Cartas D'Amor -José Maria Eça de Queirós
154. O Crime do Padre Amaro -José Maria Eça de Queirós
155. Anedota do Cabriolet -Machado de Assis
156. Canção do Exílio -Antônio Gonçalves Dias
157. A Desejada das Gentes -Machado de Assis
158. A Dama das Camélias -Alexandre Dumas Filho
159. Don Quixote. Vol. 2 -Miguel de Cervantes Saavedra
160. Almas Agradecidas -Machado de Assis
161. Cartas D'Amor - O Efêmero Feminino -José Maria Eça de Queirós
162. Contos Fluminenses -Machado de Assis
163. Odisséia -Homero 164. Quincas Borba -Machado de Assis
165. A Mulher de Preto -Machado de Assis
166. Balas de Estalo -Machado de Assis
167. A Senhora do Galvão -Machado de Assis
168. O Primo Basílio -José Maria Eça de Queirós
169. A Inglezinha Barcelos -Machado de Assis
170. Capítulos de História Colonial (1500-1800) -João Capistrano de Abreu
171. CHARNECA EM FLOR -Florbela Espanca
172. Cinco Minutos -José de Alencar
173. Memórias de um Sargento de Milícias -Manuel Antônio de Almeida
174. Lucíola -José de Alencar 175. A Parasita Azul -Machado de Assis
176. A Viuvinha -José de Alencar 177. Utopia -Thomas Morus
178. Missa do Galo -Machado de Assis
179. Espumas Flutuantes -Antônio Frederico de Castro Alves
180. História da Literatura Brasileira: Fatores da Literatura Brasileira -Sílvio Romero
181. Hamlet -William Shakespeare
182. A Ama-Seca -Artur Azevedo
183. O Espelho -Machado de Assis
184. Helena -Machado de Assis
185. As Academias de Sião -Machado de Assis
186. A Carne -Júlio Ribeiro
187. A Ilustre Casa de Ramires -José Maria Eça de Queirós
188. Como e Por Que Sou Romancista -José de Alencar
189. Antes da Missa -Machado de Assis
190. A Alma Encantadora das Ruas -João do Rio
191. A Carta -Pero Vaz de Caminha
192. LIVRO DE SÓROR SAUDADE -Florbela Espanca
193. A mulher Pálida -Machado de Assis
194. Americanas -Machado de Assis
195. Cândido -Voltaire
196. Viagens de Gulliver -Jonathan Swift
197. El Arte de la Guerra -Sun Tzu
198. Conto de Escola -Machado de Assis
199. Redondilhas -Luís Vaz de Camões
200. Iluminuras -Arthur Rimbaud
201. Schopenhauer -Thomas Mann
202. Carolina -Casimiro de Abreu
203. A esfinge sem segredo -Oscar Wilde